segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Entenda o que faz um hacker e a polêmica em torno desta palavra




O termo “hacker” não é mais um desconhecido para a maioria dos internautas. Seu significado, porém, tende a variar dependendo do utilizador e do contexto: é capaz de ser um elogio ou insulto, uma profissão ou um crime. A profusão de outras palavras com definições aparentemente redundantes como “black hat” (chapéu preto) e “cracker” são reflexo da polêmica que circula em torno da palavra “hacker”.

A definição mais conhecida é a de que um hacker é um criminoso que usa suas habilidades com computadores para seu próprio proveito. O roubo de senhas, contas bancárias e criação e disseminação de vírus seriam atividades hacker, realizadas por pessoas que violam a segurança de sistemas ilegalmente.


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Glider é usado como símbolo dos hackers que desprezam os criminosos virtuais e ligam a palavra a habilidades extraordinárias de programação. (Foto: Reprodução )

Mas existe um grupo, conhecido como a “cultura hacker”, que não gosta dessa definição. Eric Steven Raymond, um proeminente defensor de software de código aberto, mantém documentos como o Como se Tornar um Hacker -- citando Zen e artes marciais -- e também o Jargon File (“arquivo de jargões”), um “dicionário” de várias expressões, gestos e pensamentos dessa cultura hacker e de tecnologia em geral.



Multiplicidade

O glossário do Jargon File conta com várias explicações para a palavra hacker. A definição que trata de crimes, no entanto, está marcada como “obsoleta”. Para Raymond e outros membros da cultura hacker, quem comete crimes é chamado de cracker. Os hackers verdadeiros -- e o Jargon diz ser o primeiro a usar o termo -- nada têm a ver com eles.

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